Cadeia de sushi processa adolescente em US$ 480.000 por causa de vídeo lambendo molho de soja

Jan 23, 2024

O adolescente que se tornou viral por lamber uma garrafa de molho de soja em um restaurante de sushi no Japão no início deste ano está sendo processado em quase meio milhão de dólares.

O incidente ocorreu em uma filial da Akindo Sushiro, de propriedade da Food and Life Companies. O adolescente e seu amigo foram ao restaurante em 3 de janeiro, onde o adolescente foi filmado lambendo uma garrafa de molho de soja e uma xícara de chá e tocando sushi que passava na esteira, relataram vários meios de comunicação, citando documentos judiciais.

Akindo Sushiro entrou com uma ação contra o adolescente em 22 de março, alegando que houve um declínio nos negócios depois que um vídeo do incidente se tornou viral, segundo a NHK, a emissora nacional do Japão. A ação é movida em Osaka.

A rede agora está buscando 67 milhões de ienes, ou US$ 480.000, em danos causados ​​pelo adolescente, mostram documentos judiciais, segundo relatos da mídia. O adolescente, que não foi identificado publicamente, admitiu e pediu desculpas pelo incidente. Sua equipe de defesa está argumentando que ele nunca quis que o vídeo se tornasse viral, informou o South China Morning Post.

O incidente é um dos muitos incidentes de "terrorismo de sushi" relatados no Japão.

Imagens de pessoas tocando comida, utensílios e garrafas de molho de soja foram postadas nas redes sociais com a hashtag "#寿司テロ", ou "terror do sushi", relatou Aaron McDade, do Insider, em fevereiro. Os culpados são muitas vezes os jovens.

Para reprimir esses incidentes, a cadeia de sushi japonesa Kura Sushi anunciou no início deste ano que usaria câmeras com inteligência artificial para rastrear comportamentos suspeitos entre os clientes.

A Food and Life Companies, dona da Akindo Sushiro, vale US$ 363,8 bilhões. Akindo Sushiro opera 610 filiais no Japão e emprega mais de 47.000 pessoas em funções de tempo integral e meio período.

As Food and Life Companies não responderam imediatamente ao pedido de comentário do Insider. Um porta-voz da Akindo Sushiro recusou o pedido de comentário da Bloomberg. O advogado do réu se recusou a comentar a NHK.

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